identificação
O processo de identificação começa com o início da entrevista. Os dados obtidos são fundamentais para efeito de registro e de avaliação epidemiológica . Os elementos obrigatórios na identificação são:
- Nome
- Idade
- Religião
- Sexo
- Cor (raça)
- Estado civil
- Profissão
- Naturalidade/Nacionalidade
Nome – Todo paciente é um ser humano cuja individualidade deve ser reconhecida e valorizada. Designar um ser humano pela patologia, que por infelicidade ele é portador (aquela leucemia do leito 1, etc.), é desumano e nega os princípios mais importantes do tratamento holístico. Da mesma forma, tratar o paciente por apelidos (tio, mãe, etc) demonstra falta de respeito e de sinceridade.
Idade – Cada grupo ou faixa etária apresenta maior ou menor probabilidade para a incidência de certas doenças. O conhecimento destas característica epidemiológicas é importante para o raciocínio diagnóstico.
Religião - Sabemos que certas religiões limitam o tratamento médico e por conseguinte, as ações de enfermagem. Por isso, devemos registrar sempre a religião que reje a vida de nosso paciente.
Sexo – A incidência de doenças não é igual nos dois sexos
Cor (raça) - A definição e o enquadramento de um indivíduo em uma raça não é fácil num país com as características de elevada miscigenação racial como é o caso do Brasil. O registro da cor, grosseiramente classificada em 3 categorias (branca, parda e negra), embora não tenha valor absoluto, pode ajudar o raciocínio clínico em algumas situações.
Profissão e local de trabalho atual e passado – Apresenta importância no contexto das doenças ocupacionais. Ex. pneumoconioses (trabalhadores de minas ou pedreiras podem desenvolver fibrose pulmonar decorrente da inalação crônica de pó de pedra), exposição a agentes tóxicos ( inseticidas, solventes orgânicos etc.)
Nacionalidade – Pais ou região geográfica em que o paciente nasceu. A importância deste dado é epidemiológica.